Diz o povo que o nome desta povoação deriva da designação dada a uma gruta existente no local, do tempo dos Mouros, conhecida como a “Boca da Lapa”.
Na época medieval, a Lapa pertenceu à Comenda da Ordem de Malta e, em pleno século XIX, aos Viscondes de Santarém.
Desde sempre que a sua atividade económica esteve ligada ao setor primário, em especial à vitivinicultura, absorvendo cerca de 50% dos residentes ativos.
Na década de 90, foi criada uma zona industrial em terrenos pertencentes à então Junta de Freguesia, onde estão implantadas várias indústrias, que contribuem significativamente para a dinamização do tecido económico local.
Beneficiando de ótimas acessibilidades tem vindo a registar, nos últimos anos, um significativo crescimento populacional, sendo uma das localidades mais procuradas por pessoas da grande área metropolitana de Lisboa.
A Ereira fica situada no limite do concelho, confrontando com Maçussa e Manique do Intendente, pertencentes ao concelho de Azambuja.
No período da crise política e dinástica de 1383-85, a Ereira viria a figurar na História de Portugal, pelo facto de Nuno Álvares Pereira ter pernoitado ali quando se deslocava para Lisboa.
Na Memória Paroquial da Ereira, de 1758, são identificados como principais produtos o vinho, o azeite e os cereais. O documento refere que, para além das “indústrias agrícolas, tais como os lagares de vinho e de azeite, moinhos de vento e fornos de pão, depois do terramoto de 1755 existia ainda na Ereira um forno de cal”.
A Ereira encontra-se situada na zona do Bairro, onde se produzem alguns dos mais afamados vinhos que prestigiam o concelho do Cartaxo.
O nome de Vale da Pinta aparece associado a alguns documentos históricos, como na “mercê” de D. Sancho II a conceder a Pedro Pacheco os terrenos do Reguengo do Cartaxo, em 1225, ou na concessão do foral ao Cartaxo por parte de D. Dinis, que concede também o aforamento a vinte homens, entre eles Fernão Pais, de Vale da Pinta, em 1312.
Segundo reza a lenda, foi no Poço de São Bartolomeu, situado no centro de Vale da Pinta, que os Mouros saciaram a sua sede, aquando das suas conquistas. Terá sido também nesta povoação, na antiga Capela de São Gens, que D. Afonso Henriques terá ouvido uma missa, em 1139.
No século XVII, dois naturais de Vale da Pinta assumem um papel de destaque: D. Garcia de Noronha, sobrinho de Afonso de Albuquerque, vice-rei da Índia, e Cristóvão Esteves, um dos compiladores das Ordenações Manuelinas, proprietário da Quinta da Esparagoza (Vale da Pinta).
Em 1642 há registos da existência da confraria ou irmandade de Nossa Senhora da Graça, cuja devoção assumiu contornos expressivos em Vale da Pinta – ainda hoje a festa anual é feita em honra de Nossa Senhora da Graça.
Luís Teixeira Sampaio, um dos mais prestigiados embaixadores portugueses na época que antecedeu a 2.ª Grande Guerra, está também associado à história de Vale da Pinta – foi proprietário da Quinta do Sampayo e desenvolveu diversas investigações monográficas sobre a freguesia.
Constituída, maioritariamente, por operários e trabalhadores rurais, a cultura predominante é a da vinha, aperfeiçoada através dos tempos pela modernização dos processos.
A primeira referência ao Cartaxo remonta ao século XIII, quando o Rei D. Sancho II concedeu as terras desta localidade a Pedro Pacheco, com a finalidade de ali construir uma albergaria.
O seu primeiro foral foi-lhe concedido por D. Dinis, em Leiria, a 21 de março de 1312. Foi confirmado mais tarde por D. João II, em 1487, e por D. Manuel I, em 1496.
No coração da vila, em pleno Largo do Convento, hoje Praça 15 de Dezembro, D. Isabel de Mendanha fundou no século XIV um Convento de Franciscanos, sob a invocação do Espírito Santo.
A lavoura representou sempre um marco de incentivo do progresso e do aumento populacional. A 10 de dezembro de 1815 a localidade do Cartaxo recebe honras de vila e em 21 de junho de 1995 regista-se a elevação a cidade.
O vinho é o seu principal cartão de visita, representando, desde cedo, uma das mais relevantes atividades económicas do concelho. Nos finais do séc. XIX, o Cartaxo era considerado o centro de produção vinícola mais característico do Vale do Tejo.
No Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo, situado no Complexo Cultural e Desportivo da Quinta das Pratas, as tradições associadas ao campo e à vinha são apresentadas como parte integrante da identidade desta terra, que se assume como a Capital do Vinho do país.
A sua localização geográfica, o património histórico, a cultura, os espaços verdes, os equipamentos e serviços e o desenvolvimento urbanístico equilibrado fazem da cidade do Cartaxo um local privilegiado para viver e visitar.
Situada na zona do Bairro, a freguesia de Pontével tem quase 5000 habitantes, distribuídos por uma área de 27,6 Km2. Engloba as povoações de Casais da Amendoeira, Casais dos Penedos e Casais Lagartos e ainda os lugares de Casais dos Luízes, Casais das Areias, Casais de Alcaria, Cruz do Campo, Vale da Zebra e Casais Telégrafos.
Depois da tomada de Santarém aos Mouros, em 1147, D. Afonso Henriques doou Pontével à Ordem de Malta, como comenda, juntamente com a Igreja de S. João do Alporão de Santarém, passando então a designar-se “Comenda de Ponteval”, por ser aqui que os comendadores tinham a sua residência.
O seu primeiro foral foi-lhe concedido em 1194, por D. Sancho I, o segundo em 1195, pelo mesmo rei, e o terceiro em 1218, por D. Afonso II.
A sua localização privilegiada – entre Santarém, Almoster e Alenquer – tornou Pontével ponto de passagem obrigatório dos mais altos nobres da Corte, como a Rainha Santa Isabel, D. Nuno Álvares Pereira (que aqui decidiu tomar o partido de D. João I), Cristóvão Colombo (que pernoitou em Pontével quando se deslocava para Santarém, após o encontro com D. João II em Vale do Paraíso) e em Pontével também se encontraram os exércitos do Conde de Abranches e de D. Afonso V, em 1449. Estes acontecimentos levaram o professor José Hermano Saraiva a referir-se a Pontével como “a vila que já foi Capital Política do País”.
Pontével foi também pátria de dois varões notáveis: Mateus Peixoto Barreto e Manuel da Encarnação.
Pontével mantém intacta a memória do seu povo, recordando e recriando momentos que marcaram a vida da freguesia. A Festa dos Fazendeiros, organizada de dois em dois anos no Domingo de Pascoela, é exemplo disso – recriam-se tempos passados, onde o campo e a lavoura eram o sustento do povo.
PRESIDENTE CONTACTOS |
Esta freguesia foi criada pela da Lei 11/2013, de 28 de janeiro, que deu cumprimento à obrigação de reorganização administrativa do território das freguesias constante da Lei 22/2012, de 30 de maio.
Esta freguesia foi criada pela agregação da freguesia do Cartaxo com a freguesia de Vale da Pinta, o que determinou a cessação jurídica destas duas autarquias locais, embora se mantenha a sua identidade histórica, cultural e social.
A localização da sede de freguesia conforme deliberação da Assembleia de Freguesia, é no Cartaxo.
Saiba mais sobre
PRESIDENTE CONTACTOS Serviços em Vale da Pinta |
Esta freguesia foi criada pela da Lei 11/2013, de 28 de janeiro, que deu cumprimento à obrigação de reorganização administrativa do território das freguesias constante da Lei 22/2012, de 30 de maio.
Esta freguesia foi criada pela agregação da freguesia da Ereira com a freguesia da Lapa, o que determinou a cessação jurídica destas duas autarquias locais, embora se mantenha a sua identidade histórica, cultural e social.
A localização da sede de freguesia, conforme deliberação da Assembleia de Freguesia, é na Lapa.
Saiba mais sobre
PRESIDENTE CONTACTOS Serviços na Ereira |
A povoação de Vale da Pedra começou por se designar Foros de Vale da Pedra e depois Casais do Vale da Pedra. Até 23 de maio de 1988 pertenceu à freguesia de Pontével. Foi nesta data que se assinalou a sua elevação a freguesia e a adoção do topónimo de Vale da Pedra.
Segundo a voz do povo, o nome da povoação está associado à existência de uma grande pedra, com inscrições romanas, que se situa numa quinta com o mesmo nome. Também há quem lhe concedesse o título de “Sintra do Ribatejo”, devido à riqueza da vegetação que a envolvia.
O lugar de Ponte do Reguengo é privilegiado pela Vala Real, que em tempos foi fulcral para a atividade piscatória e para o transporte de cereais, sobretudo de arroz.
A freguesia é atravessada pela linha ferroviária do Norte, tendo apeadeiro na Ponte do Reguengo e uma estação no Setil. O Setil, apesar de ser o lugar mais pequeno da freguesia, em termos geográficos, assume uma grande projeção em termos ferroviários, enquanto nó importante da linha do Norte e Leste.
Fazem ainda parte desta freguesia os lugares de Gaio de Baixo, Alto do Gaio e uma parte de Cruz do Campo. A freguesia possui uma área de 14,5 km2 e tem cerca de 1800 habitantes.
PRESIDENTE CONTACTOS |
A história de Vila Chã de Ourique é indissociável da Batalha de Ourique, que se acredita ter ocorrido nesta freguesia, em 25 de julho de 1139, como defendem vários historiadores.
Quando em 1139 D. Afonso Henriques decidiu devastar os arredores de Santarém, estabeleceu os seus arraiais próximo de Vale da Pinta, entre esta povoação e Chãas de Ourique. O terreno onde se deu o combate entre as tropas cristãs e as tropas sob comando de Esmar designava-se Chãas de Ourique, que pertenceu durante muito tempo à Casa dos Condes de Unhão.
Na carta de aforamento dada por Manuel Pedro Teles para se constituir a povoação do Casal d’Ourique, ou do Ouro, é referido que estes terrenos eram uns baldios de “Chãs d’Ourique”. Todo este terreno devia estar praticamente despovoado em pleno século XIV, restando apenas ruínas das povoações abandonadas, em consequência das contínuas lutas que se travavam.
A freguesia foi criada a 20 de janeiro de 1907, aquando da sua desanexação da freguesia do Cartaxo. Em 1926 adoptou o atual topónimo e em 1997 foi elevada a vila.
Dadas as potencialidades dos terrenos desta freguesia, a vinha e a produção de vinho têm um papel fundamental na vida económica local. É também em Vila Chã de Ourique que se situa a principal área empresarial do concelho, onde estão instaladas cerca de duas dezenas de empresas.
A freguesia possui uma área de 33,2 km2, com cerca de 3000 habitantes.
PRESIDENTE CONTACTOS |
A freguesia de Valada possui uma área de 42,3 km2 e está situada em plena planície ribeirinha do rio Tejo. Para além da sua sede de freguesia, envolve as povoações de Porto de Muge, Reguengo e Palhota, contando com cerca de 900 habitantes.
O seu principal ex-libris é o rio Tejo, que ao longo dos séculos desempenhou um papel importante do ponto de vista económico, desde a navegabilidade para efeitos de circulação de mercadorias, a irrigação dos campos e a riqueza piscatória.
Até há cerca de meio século atrás, existiam em Valada fragatas que efetuavam o transporte de mercadorias para Lisboa, nomeadamente vinho e trigo. Ao longo da Idade Média, os campos de Valada estavam cobertos de vinha multipartilhada.
De realçar que vários reis doaram herdades do Reguengo de Valada a instituições religiosas. Os célebres Paços de Vallada são o testemunho da presença da Coroa nestas terras, designadamente nos reinados de D. Pedro I, D. Fernando e D. João I. Em Valada existiu também a Comenda de Santa Maria de Valada, instituída no século XVI e cujo primeiro comendador foi D. Diogo de Meneses.
A Ponte Rainha D. Amélia, construída em 1904 pelo rei D. Carlos, em Porto de Muge, tem sido ao longo dos tempos um importante ponto de comunicação ferroviária. Dois anos depois da inauguração desta estrutura, a estrada que liga Valada à Ponte do Reguengo recebia a primeira prova de velocidade em automóvel, denominada “Quilómetro Lançado de Vallada”, promovida pelo Real Automóvel Club, com o patrocínio e assistência da família Real.
É também nesta freguesia que podemos encontrar uma das últimas aldeias avieiras do país, a Palhota – aldeia típica de pescadores, construída com casas de madeira, tipo palafitas.
Com o Tejo e os campos da lezíria como cenário de fundo, Valada é o local ideal para desfrutar de uma tarde bem passada à beira-rio ou a praticar desportos náuticos. O Parque de Merendas e a fluvina são duas das infraestruturas que dão apoio às atividades desportivas e de lazer que Valada oferece.
PRESIDENTE CONTACTOS |