• A formação teve como objetivo a criação de uma equipa municipal, que será coordenada pela delegada sub-regional do INE e pela delegada municipal. A equipa contará no terreno com uma técnica municipal, seis coordenadores de freguesia, uma subcoordenadora de freguesia e vinte e seis recenseadores distribuídos pelas freguesias do concelho.
• Pedro Magalhães Ribeiro informou que “o trabalho quer da delegada municipal, quer das juntas de freguesia e de todas as pessoas que vão estar no terreno é de enorme importância para garantir que todo o processo decorre em segurança para os recenseadores e para a população”.
• Neste ano marcado pela pandemia, a maior operação de levantamento estatístico a nível nacional, realizada a cada 10 anos, vai decorrer de forma digital. As respostas servem apenas para fins estatísticos, são confidenciais e obrigatórias.
• Cada munícipe vai receber uma carta com códigos para responder, deve aguardar pelo dia 19 de abril e, a partir dessa data, deve entrar no site censos2021.ine.pt inserir o código enviado pelo INE e responder com toda a segurança.
• Vai ser possível solicitar a ajuda do recenseador, dirigir-se à junta de freguesia da área de residência ou telefonar para a linha de apoio 21 054 20 21.
Na próxima segunda-feira, dia 5 de abril, vai ter início a primeira fase do XVI Recenseamento Geral da População e o VI Recenseamento Geral da Habitação – Censos 2021.
Até ao dia 18 de abril, os recenseadores, das seis freguesias, estarão no terreno com o objetivo de identificar os edifícios e os alojamentos e de entregar as cartas com os códigos que permitirão à população responder aos Censos, pela internet ou por telefone. Os códigos serão deixados nas caixas de correio, para limitar ao máximo o contacto entre recenseadores e população.
Os recenseadores estarão identificados com cartão e colete do Instituto Nacional de Estatística (INE) e vão cumprir as normas do Plano de Contingência para os Censos 2021.
A segunda fase inicia-se a 19 de abril, data a partir da qual o inquérito pode ser preenchido na internet. As respostas devem ser dadas, de preferência, até dia 3 de maio, sendo que esta fase termina a 30 de maio. O questionário e todas as informações, estarão disponíveis no site dedicado aos Censos 2021.
Pedro Magalhães Ribeiro, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, destacou a importância dos Censos para “o conhecimento do parque habitacional e da realidade demográfica, social e económica do nosso concelho”, apelando à população para que “possa responder ao inquérito na internet, sempre que possível. Quem não o puder fazer, terá disponível atendimento personalizado nos EBalcão instalados nas juntas de freguesia”.
Os munícipes que optarem por solicitar o apoio dos EBalcão, devem agendar o atendimento nos serviços das juntas de freguesia e no dia de atendimento, fazer-se acompanhar pela carta de código que foi deixada na sua caixa de correio.
A partir do dia 10 de maio os inquéritos podem ser respondidos em papel, mas “este deve ser o último recurso. O INE pretende evitar este meio de resposta para que o contacto entre recenseador e munícipe seja reduzido ao mínimo, tendo em conta a pandemia da doença Covid-19”, explicou o presidente da Câmara Municipal que informou que “antes de optar pela resposta em papel, os munícipes poderão ainda solicitar apoio online aos recenseadores que estarão disponíveis para auxiliar no preenchimento do questionário”, referindo-se à ferramenta Apoiar Respondente, criada pelo INE.
O INE realça que a decisão de realização dos Censos “surge após uma rigorosa análise e avaliação da viabilidade da operação, para a qual o INE definiu um Plano de Contingência de modo a garantir a qualidade da execução dos Censos e acautelar os riscos para a população, recenseadores e demais colaboradores que a operação comporta no atual contexto epidemiológico”.
O Plano de Contingência para os Censos 2021 inclui, entre outras medidas, a observação de um estrito protocolo de saúde pública ao abrigo das regras de segurança emanadas pelas autoridades de saúde, o apoio das forças de segurança, uma estratégia que reforça a opção de resposta pela Internet e o apoio à população através de uma linha telefónica, a possibilidade de resposta por telefone, e ainda o reforço dos mecanismos de controlo do trabalho de campo e de validação da informação recolhida num contexto de crise pandémica.