O presidente da Câmara Municipal destacou “a importância de termos à volta de um bolo de aniversário, as pessoas que estiveram na génese do Museu Rural e do Vinho, os trabalhadores que há 36 anos cuidam deste espaço e recebem quem nos visita. O Museu nasceu do sonho de alguns, foi construído pelo empenho de muitos e mantém-se vivo pelo serviço público que continua a prestar à nossa comunidade. Comunidade que continua a rever-se neste espaço museológico”.

O autarca afirmou a vontade de manter o Museu Rural e do Vinho como a “primeira porta que se abre a quem visita o nosso território, a quem quer conhecer as nossas tradições vitivinícolas e as nossas raízes rurais e agrícolas”, por considerar que “o desenvolvimento empresarial que queremos para o concelho deve ser consolidado num território e numa comunidade rica do ponto de vista cultural e social, coesa, que conhece a sua história e ambiciona um futuro sustentado na sua identidade”.

Ao longo do dia foi exibido o documentário Vitis Vinifera
A vereadora Maria João Oliveira, responsável pelo pelouro de Cultura da Câmara Municipal, destacou o documentário Vitis Vinifera – “este trabalho é um documento cinematográfico sobre a vitivinicultura no nosso concelho, fixa para o futuro os testemunhos recolhidos junto de produtores e casas agrícolas e mostra como a vivência rural e a produção vinícola se reflete nas práticas culturais da nossa comunidade”.

Produzido no âmbito de workshop em cinema inserido na Programação em Rede / Lezíria do Tejo, o documentário foi exibido ao longo do dia 23 de novembro, no auditório municipal, contíguo ao Museu, em três sessões que contaram com espectadores de várias gerações – com destaque para os alunos e as alunas do Curso Profissional de Viticultura da Escola Secundária do Cartaxo, assim como, da Universidade Sénior do Cartaxo.

O documentário reúne testemunhos de Rui Franco e do enólogo Hernâni Magalhães, dos Vinhos Franco, de Paulo Lambéria e família, dos vinhos Lambéria’s, de Vitor Cravide e de seu pai, da Adega Cravide, assim como, de Jorge Pisca, Sérgio Oliveira e Zelinda Pêgo.

Francisco Catalão, Joana Possante, e os guitarristas André Ribeiro e Ginestal Martins, integram também o documentário que procurou trazer para a tela de cinema, as histórias e a cultura vitivinícola do concelho.